sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Segunda-feira, 03/03 :
UNIVERSIDADE SEM CULTURA?
debate* com: Ricardo Musse (Sociologia-USP),
Afrânio Catani (FE-USP),
Francisco Alambert (História-USP)

Local: sala 14 - prédio da Sociais/Filosofia - Cidade Universitária - USP
Horário: às 17h30
*Este debate faz parte do ciclo "Universidade para quem?". Clique aqui e confira a programação completa.

Um comentário:

Anônimo disse...

"A vida é uma fonte de alegria, mas onde quer que a canalha vá beber, todas as fontes estão envenenadas"
Friedrich NIETZSCHE. Assim falou Zaratustra

OPRESSÃO ACADÊMICA: Universidade para quem? PARA ELES?

PARA ELES: Fábio Konder Comparato (USP), Olgária Matos (Unifesp), Paulo Eduardo Arantes (USP), Ricardo Musse (USP), Afrânio Catani (USP), Francisco Alambert (USP), José Sérgio Fonseca de Carvalho(USP), Eleutério Prado (USP) Cibele Rizek(USP), João Adolfo Hansen (USP), Marilena Chaui (USP)Luiz Renato Martins (USP), José e Luiz Recaman (USP), José Antonio Pasta Jr (USP) Franklin Leopoldo (USP), Marcos Nascimento Magalhães(USP), Douglas Anfra ET ALLI...

Universidade para quem ficou ao longo dos últimos 40 anos reforçando seus poderes acadêmicos, reforçando disciplinas, hierarquias, sujeições, colonizações intelectuais à francesa à USA, queimando e desacreditando as inúmeras gerações de jovens alegres e rebeldes pelos quais ELES diziam que havia lutado nos anos 60-70. Vivendo das fogueiras de vaidade. Ficaram ao longo desses 40 anos, além claro de promover a privacidade da alma individual, cuidando de suas vidas privadas, reforçando a instituição universitária e sua ideologia, encorajando o servilismo, a ilusão de promoção social pelos estudos (a loteria universitária), o conformismo pela seriedade acadêmica e a fazer tábua rasa do passado colonial e da atual ditadura civil-militar(1964-2008). Se lutaram foi apenas para nos manter na mesma e a manter suas vidas de chatos civilizados intelectuais.

O REACIONARISMO TARDA MAIS NÃO FALHA TANTO À DIREITA QUANTO À ESQUERDA

POR FAVOR JUVENTUDE REBELDE DA USP, ELES o chamaram de rebeldes sem causa durante a invasão da reitoria exigindo de vocês as "razões", como dóceis professores que dizem "eu entendo vocês vamos conversar", " vocês precisam estudar mais para qualificar suas razões vazias". Os mesmo que vocês chamam para discutir a universidade foram àqueles senhores reativos e rancorosos que invejaram a ousadia selvagem de jovens que recusavam a instituição universitária. Foi um in-esperado movimento de resistência anti-universitária que foi desacreditado e atacado pelos ilustres professores-papai: "Calma filhinhos! Abaixa a bola! Vai estudar mais um pouco. É mais complexo, necessita mais pesquisas, talvez um PET financiado pela CAPES ou CNPq. Quem sabe uma linha de Mestrado ou Doutorado. Vou descolar umas bolsas de estudo para vocês!!"

Ora para eles um movimento sem causas como o movimento anti-universitário da USP não é um lugar político autêntico porque precisa de linhas, programas, responsabilidades, etc. Ora o movimento anti-universitário foi uma clara recusa dos instrumentos de super-normalização generalizada levado a cabo pela universidade.

NADA É O QUE PARECE SER..

Por que a RECUSA à Instituição universitária? Simplesmente porque ela está super-investida pela disciplina e pela controle e pelo mercado. Uma máquina acadêmica voltada para funções educativas policiais mercadológicas: supervigilância curricular, clima de comformismo ativo autoritário permanente,suspeita lançada sobre toda diferença, toda iniciativa vital, instintiva, corporal, descrédito sobre os insubmissos e aos "delinquente acadêmicos", reforço da lógica da recompensa e satisfação dos bons comportamentos (se ..então.. se fores um aluno competente poderás entrar na igreja também, receber bolsas, verbas para pesquisa, se o filhinho se comportar bem ganha o presente esperado), reforço da lógica da infantilização e da agressiva competição econômico-acadêmica.

INVISTA NO SEU FUTURO E A CHANTAGEM ACADÊMICA

Respeite as regras e as margens, então ... Teoria dos CONJUNTOS: Bem aquilo que não está no conjunto não pode ir junto, então está em outro círculo diferente. Quem se enquadra acumula capital acadêmico e poderá trocá-lo por bolsas de estudos,mestrado e doutorado e depois por dinheiro, crédito, mercadorias, etc.
Atenção: resistir, rebelar-se, revoltar-se se conjuga apenas no passado (está lá na história, bem no passado) ou no futuro (você se revoltará quem sabe na empresa). Por Agora vai estudar, pesquisar, curtir as festas universitárias, preparar os seminários, rezar. Nada de Revolta! Não se esqueça a injustiça está em todos os lugares menos aqui. Vigie seu vizinho, delate seus desvios acadêmicos. Lembra-se que os professores catedráticos já atingiram um nível de superioridade que os torna imunes a corrupção do tempo e do social(Claro jã são engrenagens da máquina!)

A UNIVERSIDADE NÃO EXPLODE ELA ESTÁ IMPLODINDO...

O movimento anti-universitário da USP não foi só o rechaço a forma da super-opressão mental e corporal dos estudantes, mas também ao seu conteúdo porque os aparelhos de poder universitários reproduzem a mesma negação e ódio pela vida encarnado no mercantilismo escravagista branco brasileiro patriarcal racista neocolonial. Onde estão os afro-indígenas, os despossuídos e desplazados social e economicamente? Mas esse briquedo universitário só pode ser motivo de uma gargalhada irônica... Todos simulando, simule, simule seriedade acadêmica; simule, simule produzir conhecimentos, dados, resultados, verdades e então...Conformismo, competência competição. O respeito ritual e o silêncio(negligência ativa e participante!) para garantir a vida sem risco, conflitos, subelevações, revoltas. Nesse silêncio que ronda a universidade pulula implosões presentes na vitalidade libertária da juventude, no anti-conformismo viscejante dos estudantes que rechaçam corporalmente carregar o sobrepeso opressivo da normalização universitária. A ameaça de uma revolta aberta, generalizada, torrêncial, sócio-catastrófica está sempre no ar! (Por favor, SENHORES acima dos 40 anos, Sem essa de juventude despolitizada. Isso é um coquetel do reacionarismo das elites e intelectuais brasileiros, igual àquelas do tipo "o brasileiro não se revolta" Mas o que foi aquilo que aconteceu em São Paulo na Primavera de 2006??? E o que foi essa bela revolta dos estudante da USP???) Sua atualidade está na radicalidade anti-universitária, ENTÃO NÃO ESCUTEM ESSA VELHARIA QUE DESEJA APAGAR O FOGO.... Da USP para os bolsões atômicos da juventude da periferia de São Paulo... A Implosão da USP se encontrando com a Explosão da irmandade da periferia..esse é o temor...

ELES TEMEM QUE OS NETOS ESCUTEM VOCÊS E NÃO A ELES SÁBIOS DOUTORES HONORIS CAUSA EM SUJEIÇÃO ACADÊMICA E INTELECTUAL (Lembram-se que todo preferiram as bolsas na França durante os anos de chumbo da Ditadura Militar do que relmente deixar algo embrionário para hoje. Olhem só apenas no Brasil os movimentos sociais são de papel...)


Implosão anti-normalização pró-sistema: Uma resistência e uma rejeição explícita contra a normalização e super-normalização do aparelho universitário e que foi atacado por esses Senhores reacionário cheios de BLÁ-BLÁ-BLÁ. Cometamos Parrícidio! Papai esconde muitas coisas de nosotros!! Agora é a nossa Vez! O que construiram ao longo desse tempo? Algo que nos lança num devir revolucionário em que vive a América Latina HOJE(Argentina, Bolívia, México, Equador, etc.)?? Não! Nos lançaram num supermercado, num shoping neoliberal de idéias, movimentos, blogs, conferências, fóruns, sem nenhuma realidade! ELES mandarão vocês pesquisarem mais SOBRE o tema Universidade para quem porque o assunto demanda profundas análises. Estudar profundamente o que NUM GESTO DE REBELDIA TEM MAIS VERDADE, SENSIBILIDADE E BELEZA.
Será que Precisamos estudar mais para "entender" a dominação, a opressão, o machismo e o Estado Neocolonial Mafiocrático de Direita e de Esquerda???

NÃO VENHAM DAR UMA DE ENTENDIDO ONDE NÃO HÁ ENTENDIMENTO!

Não, Não entendemos! Sentimos a opressão, a repressão a dominação do Estado colonial Brasileiro e a fealdade desse sistema que condena todos à brutalidade existêncial. Não desejamos integrarmos so sistema e à sua universidade, tampouco fazer parte de programas governamentais de integração\adaptação\normalização. A rebelião juvenial da USP simplesmente disse NÃO AO PODER!! BASTA!!

O SER HUMANO NÃO É ESTÚPIDO OU INTELIGENTE: OU É LIVRE OU NÃO O É!!
- o conhecimento é o resultado concreto da exploração social, basta agora disponibilizá-lo e não mercantizá-lo. Reapropriação social da riqueza epistemológica. o fim da universidade é agora e já!!!
Sobre a produção acadêmica uma observação: há produção demais, muitos conhecimentos, como na ecomonia desviam os tolos das lutas entre as classes dizendo que tem que crescer e produzir mais, o problema não é a produção... Nem a distribuição de renda ou conhecimento, mas a liberação, a alegria e a revolução vividas cotidiamente.

POR FAVOR NÃO CAIAM NA DELES DO TIPO: "Olha quando eu era jovem eu fui rebelde como vocês". POR FAVOR ESTUDANTES DA USP não caiam na desses senhores bombeiros senis. A Revolta juvenil sem causa$s da USP foi um claro sintoma político que a universidade como a escola são estruturas produtivas e normalizadoras que só interessam ao sistema que perpetua a dominação política.

Não precisamos ser tutelado pelos mais experientes. Experientes em que? Experiente na eterna dramatização da revolução social que nunca acontece!! Nós mudamos nosso cotidiano eles não!! Não somos mnor de idade! Chega de tanta discussão, caretisse e babaquisse, isso apenas é uma eterna falta do que falar!! Aí a Canalha senta e discute porque não tem mais corpo apenas polícias mentais!!


ELES, A CANALHA: Fábio Konder Comparato (USP), Olgária Matos (Unifesp), Paulo Eduardo Arantes (USP), Ricardo Musse (USP), Afrânio Catani (USP), Francisco Alambert (USP), José Sérgio Fonseca de Carvalho(USP), Eleutério Prado (USP) Cibele Rizek(USP), João Adolfo Hansen (USP), Marilena Chaui (USP)Luiz Renato Martins (USP), José e Luiz Recaman (USP), José Antonio Pasta Jr (USP) Franklin Leopoldo (USP), Marcos Nascimento Magalhães(USP), Douglas Anfra ET ALLI À ESQUERDA E À DIREITA.

Não precisamos ser tutelados, pois não somos menor idade!!