sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Segunda-feira, 03/03 :
UNIVERSIDADE SEM CULTURA?
debate* com: Ricardo Musse (Sociologia-USP),
Afrânio Catani (FE-USP),
Francisco Alambert (História-USP)

Local: sala 14 - prédio da Sociais/Filosofia - Cidade Universitária - USP
Horário: às 17h30
*Este debate faz parte do ciclo "Universidade para quem?". Clique aqui e confira a programação completa.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

A esqueda tem uma política para o ensino superior e para ciência

O artigo "A esqueda tem uma política para o ensino superior e para ciência", mecionado pelo professor Paulo Eduardo Arantes, ontem, durante a abertura do ciclo de debates "Universidade para quem", juntamente com a professora Olgária Matos, foi publicado em primeira mão, e pode ser acessado, no blog: www.forumdaocupacao.over-blog.com . Os autores desse artigo estarão no ciclo no dia 05/03, na mesa "Ciência e Capitalismo: pesquisa científica para quem?". Um mediando, Maria Caramez Carlotto, outro como debatedor, Pablo Ortellado (EACH/USP), este dividirá a mesa com os professores Marcos Barbosa de Oliveira (FE/USP) e Otaviano Helene (IF/USP). Na Faculdade de Sociologia/Filosofia, às 17h30, sala 14 (piso térreo).
Os debates prosseguem nesta segunda-feira, 03/03, com o tema "Universidade sem Cultura?". Mesa formada por Ricardo Musse (Sociologia/USP), Afrânio Catani (FE/USP) e Francisco Alambert (História/USP). Às 17h30, na Faculdade de Sociologia/Filosofia, às 17h30, sala 14 (piso térreo).
A programação completa está logo abaixo, neste blog.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Hoje, 27/02: "A DIFÍCIL E INADIÁVEL QUESTÃO: UNIVERSIDADE DEMOCRÁTICA"

Hoje, 27/02 : A difícil e inadiável questão: Universidade Democrática
debate com: Fábio Konder Comparato, Olgária Matos e Paulo Eduardo Arantes
Local: Auditório da Faculdade de História
Horário: às 17horas

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Programação do ciclo de debates: Universidade para quem?

Tendo em vista o V Congresso da USP, acontece de 27 de fevereiro a 28 de março, na Cidade Universitária, o ciclo de debates:
Universidade para quem?
Que irá discutir a USP e a universidade pública.

PROGRAMAÇÃO:

27.fev, às 17horas
A difícil e inadiável questão: Universidade Democrática
Fábio Konder Comparato (USP), Olgária Matos (Unifesp), Paulo Eduardo Arantes (USP)
Auditório da História


03.mar, às 17h30
Universidade sem cultura?
Ricardo Musse (USP), Afrânio Catani (USP), Francisco Alambert (USP)
Sala 14 – Sociais/Filosofia

04.mar, às 17h30
A Reprodução das diferenças sociais na Universidade e a crise de legitimidade
Ana Paula Hey (Universidade Metodista), Ruy Braga (USP), Marco Antonio Villa (UFSCar)
Auditório da História

05.mar, às 17h30

Capitalismo e Ciência: pesquisa científica para quem?
Pablo Ortellado (USP), Marcos Barbosa de Oliveira (USP), Otaviano Helene (USP)
Sala 14 – Sociais/Filosofia

06.mar, às 17h30
Universidade e Mercado
José Sérgio Fonseca de Carvalho(USP), Eleutério Prado (USP)
Sala 14 – Sociais/Filosofia

07.mar, às 17h30
Estrutura de poder da Universidade
Franklin Leopoldo (USP), Marcos Nascimento Magalhães(USP), Douglas Anfra (USP)
Auditório da Geografia

11.mar, às 17h30
Fundações e Cursos Pagos

Ciro Teixeira Correia (USP), Sergio Suiama (Ministério Público Federal)
Auditório da História


12.mar, às 17h30
Fuvest:como conciliar democracia no acesso e critérios de seleção interna
Douglas Belchior (Educafro), Nelson Schapochnik (USP)
Sala 107 da Faculdade de Letras

13.mar, às 17h30
Ocupação, Repressão. Limites da ordem institucional: contestar ou transgredir?

Gilberto Bercovitch (USP), Lincoln Ferreira Secco (USP)
Sala 14 – Sociais/Filosofia


14.mar, às 17h30
As humanidades e as artes na universidade
Alcir Pécora (Unicamp), Leon Kossovith (USP), Francisco Foot Hardman (Unicamp)
Sala 14 – Sociais/Filosofia


24.mar, às 17h30
A formação frente às artes, à arquitetura e o ensino universitário como negócio
Luiz Renato Martins (USP), José e Luiz Recaman (USP), José Antonio Pasta Jr (USP) a confirmar
Saguão da FAU

26.mar, às 17h30
V Congresso e perspectivas de democratização da USP
Aníbal Cavali (Sintusp), Henrique Carneiro (USP), Osvaldo Coggiola (USP)
Sala 14 – Sociais/Filosofia


27.mar, às 17h30
O desaparecimento da política e do espaço público na universidade
Cibele Rizek(USP), João Adolfo Hansen (USP), Marilena Chaui (USP) a confirmar
Sala 107 da Faculdade de Letras

28.mar, às 18horas
Encerramento
Roda de discussões aberta a estudantes, professores e funcionários, para debater: “Universidade para quem?”

Local a confirmar


“Trata-se aqui, de universitários, de homens que profissionalmente se encontram, de algum modo, em íntima relação com combates espirituais, com dúvidas e as críticas dos estudantes. Esses universitários procuram garantir, como lugar de trabalho, um meio completamente estranho, cortado dos demais e, no isolamento, exercem uma atividade limitada, cuja totalidade consiste em realizar uma universidade abstrata (...) Nenhum laço é criado com os outros – nem com os universitários, nem com os estudantes, nem com os trabalhadores. Há, quando muito, o laço do dever ou da obrigação, pela qual se ministram cursos ou se faz assistência social, mas ne“Trata-se aqui, de universitários, de homens que profissionalmente se encontram, de algum modo, em íntima relação com combates espirituais, com dúvidas e as críticas dos estudantes. Esses universitários procuram garantir, como lugar de trabalho, um meio completamente estranho, cortado dos demais e, no isolamento, exercem uma atividade limitada, cuja totalidade consiste em realizar uma universidade abstrata (...) Nenhum laço é criado com os outros – nem com os universitários, nem com os estudantes, nem com os trabalhadores. Há, quando muito, o laço do dever ou da obrigação, pela qual se ministram cursos ou se faz assistência social, mas nenhum trabalho próprio e íntimo. Apenas o sentimento do dever, derivado e limitado, que não nasce do próprio trabalho. O laço com o outro, reduzido ao dever, é uma ação realizada sem a paixão por uma verdade percebida no doloroso escrúpulo do pesquisador, numa disposição de espírito ligada à vida, mas um absoluto contraste mecânico entre o teórico e o prático.”
- Walter Benjamin

“(...) se não colocarmos a própria universidade em questão, que sentido teria colocar em questão qualquer outra coisa a partir da universidade (...) a partir de uma certa inserção histórica e cultural que se expressa numa determinada maneira de investigar, de conhecer e mesmo de propor condutas?”
- Franklin Leopoldo e Silva